segunda-feira, 29 de junho de 2009

proposta 00.animação zootrope


01_ruipeixoto

02_alvarosilva

03_americomonteiro

04_anacosta


05_anapaulaguedes

06_anabelacutelo

07_carlaribeiro

08_carlaeusébio

09_cristinasilva


10_fernandapaula

11_fernandoferreira

12_graçaserra

13_henriquegomes

14_isabelferreira

15_joaomota

16_josesousa

17_josecharana

18_leontinarodrigues

19_manuelcunha

20_margaridacristo

22_mariajoseleitao

24_mariaodete

25_mariomatias

26_paulacardoso

28_sandraneto

29_silviodias

domingo, 28 de junho de 2009

zootrope_metamorfose...





LINK para filme / LINHA / de anterior acção de formação da responsabilidade do sergionogueira

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Proposta_00_29.06.2009


PROPOSTA 00__29.06.2009

Nesta sessão

1- Introdução aos principio da IM: apresentação de filmes

. Os brinquedos ópticos:

- Lanterna Mágica

- Thaumatrope

- Fenacistescope

- Zootrope

- Filioscope (flipbook)

2- Realização de experiências livres de animação por ciclos – Zootrope (a linha).

. A persistência retiniana.

. O(s) ciclo(s)/ “loop” – o entrelaçar de ciclos.

. A(s) imagem chave(s).

. As imagens de intervalo (fases sucessivas duma acção).

Execução

a. Ficha matriz zootrope (duas ‘ou mais’ por formando)

b. A linha horizontal centrada como ponto de partida e de chegada

c. Aplicação dos movimentos de,

translação, rotação, dimensão/profundidade

metamorfose, aceleração, constante/variável

d. Tratamento gráfico tramas, cores, …

e. Recorte das fichas e montagem

f. Visualização no zootrope

3- Introdução ao stop-motion (Monkey Jam) – captação de sequências zootrope.

a. Iniciação do programa de captação de imagem/MonkeyJam.

b. Ligação de câmara DV ao computador.

c. Captação de imagem a imagem das fichas zootrope anteriormente executadas e sua visualização.

d. Guardar as animações numa pasta com a seguinte designação: "ex00_nome do formando" (ex: ex00_jorgeborges)

Finalidades

. Compreender os mecanismos do olho na visão e na percepção.

. Compreender os diversos tipos de movimento e seu inter-relacionamento.

. Compreender o ciclo e o entrelaçar de ciclos.

. A imagem chave como ponto de partida e chegada.

. Explorar a animação de

linhas/elementos visuais (forma, dimensão, cor, textura).

. Passagem do analógico ao digital.

O Formador_Jorge Borges

afIMecEBS_29.06.2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

História_Praxinoscope


A praxinoscope animation



Foi inventado pelo francês Émile Reynaud em 1877 e surgiu da curiosidade do seu autor pelos fenómenos da óptica através das leituras da revista « La Nature ». O praxinoscope ( do grego: praxis: movimento, e skopein: examinar ) é um brinquedo óptico parecido com o Deadalum que, em vez de fendas, tem um prisma de espelhos no interior do seu cilindro que reflecte a sua animação. Para o visionamento , o observador vê as imagens reflectidas, através de uma janela Este brinquedo foi largamente comercializado em França, tendo por isso sofrido melhoramentos. Adquiriu a possibilidade de projectar imagens numa tela, com a substituição de imagens opacas por transparentes e com a introdução de uma fonte luminosa associada a um jogo de lentes. Esta alteração permitiu ao, então, praxinoscópio de projecção aumentar o número de espectadores e consequentemente a sua exploração comercial em sessões. Esta inovação só foi possível graças aos conhecimentos que Émile Reynaud adquiriu com o estudo das experiências de projecção de Franz von Uchatius ( lanterna mágica ).

História_Filioscope (flip-book)


folioscope

O Filioscope (flip-book) foi inventado por J. B. Linnet em 1868 e consiste num livro em que as suas páginas são ilustradas com imagens organizadas de acordo com uma sequência determinada. Quando se desfolham rapidamente gera-se o efeito de animação de imagens.

O Flip-book, ainda hoje é usando com frequência durante a criação de desenhos animados.


[folioscopio.gif]

Aqui uma variante simplificada

Uma folha de mais ou menos 20 x 8 cm, desdobramo-la ao meio, e, na segunda metade da folha fazemos um simples desenho. Depois, na primeira folha, colocada sobre a segunda, fazemos um desenho parecido com o primeiro mas com ligeiras alterações.

O que verificamos é que, enrolando a primeira folha num lápis, da parte exterior para o interior, e se fizermos enrolar e desenrolar sobre a segunda folha, obtemos uma ilusão de movimento.


História_Zootrope- (Deadalum)

http://www.exeter.ac.uk/bdc/young_bdc/animation/animation4.htm#

A zoetrope animation

Zoetrope from the late 19th Century

Em 1833 o matemático austríaco Simon Stampfer publica “ Die Stroboscopischen Scheiben oder optischen Zauberscheiben ”, apresentando o seu disco stroboscópio que irá desenvolver até criar um aparelho simples com a forma de cilindro pelo qual se podiam ver imagens animadas. Estas experiências viriam dar a ideia a William-George Horner para a criação, em 1834 , do seu Deadalum, (roda do diabo) (ou Zootrope). Horner descreve, em Janeiro de 1834, o seu invento da seguinte maneira:

“ O Deadalum é um cilindro oco tendo rasgadas nos bordos superiores um certo número de fendas espaçadas regularmente umas da outras. Qualquer desenho colocado no interior nos intervalos situados entre as fendas será visível através das fendas opostas. E se esses desenhos reproduzem as fases sucessivas de uma acção obter-se-á, fazendo girar o cilindro, o mesmo efeito de movimento que se observa com o disco mágico, não havendo a necessidade de colar o olho ao aparelho: quando gira parece transparente e várias pessoas podem simultaneamente admirar o fenómeno” ( in «The london and Edinburgh Philosophical Magazine and Journal of Science» )

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Aqui uma apropriação do conceito aplicado no Zootrope, desenvolvido na actualidade e em grande escala,...


História_Fenacistiscope




An animated phenakistiscope disc

O Fenacisticope foi inventado pelo físico belga Plateau ( Joseph-Antoine-Ferdinand -1801/1883) e descrito, assim, em 1833, na publicação “ Correspondence mathématique et physique”:

Disco Fenacisticope

“ Cortar, num cartão, um disco dentado de 25 cm de diâmetro, com 16 ranhuras, ou dentes, de 3 a 4 mm de largura e 2 cm de cumprimento. de um lado traçar linhas, da margem até ao centro, a partir de cada uma dessas fendas, o que divirá o disco em 16 sectores triangulares. Enfiar um arame ou agulha grossa no centro do disco de forma a poder- se fazê-lo girar rapidamente. Se em cada um desses sectores se desenhar a mesma figura na mesma posição e se fizermos girar o disco com as figuras voltadas para um espelho e se olha, através das fendas do disco, a imagem reflectida, ver-se-á o disco perfeitamente imóvel na aparência. Mas se a figura de cada sector tiver sido desenhada em sucessivas posições diferentes, olhando para o discogirar, através do intervalo entre os seus dentes, ver-se-á, então, a figura mexer e executar uma pirueta. É uma ilusão de óptica surpreendente.”

O Fenacisticope é talvez o primeiro brinquedo óptico a sugerir imagem animada, devendo-se a sua origem aos experimentos do físico e químico inglês Michael Faraday descritos em 1831, no “ Journal of the Royal Institution of Great Britan”:

“ Obtém-se uma curiosa ilusão quando se faz girar uma roda denta diante um espelho, colocando-nos a uma certa distância deste e observando a imagem reflectida através do intervalo entre os dentes da roda. O que se vê, então, no espelho é a imagem de uma roda, com igual número de entes, aparentemente imóvel; enquanto que se se olhar directamente para a roda, a girar rapidamente, nem sequer se lhe distinguem os dentes.”

O Fenacisticope surgiu para estudar o fenómeno da retenção retiniana e a sua ilusão óptica tornou , no entanto num enorme sucesso comercial como brinquedo.


Persistência Retiniana




É um ligeiro “defeito” do olho humano que permite a existência da animação de imagens, em geral, e do Cinema em particular – A Persistência Retiniana.

As imagens, ao formarem-se na retina ocular, provocam uma reacção química nos cones sensíveis à luz, que aí existem.

É precisamente esta reacção química, que demora uma fracção de segundo (entre 1/10 e 1/17), que é traduzida pelo cérebro como uma imagem. As imagens permanecem na retina durante um certo tempo, antes de dar lugar às imagens seguintes.

Persistênca retiniana apicada às novas tecnologias/ Holograma

História_Taumatrope





French thaumatrope from the mid-19th Century
O Taumatrope foi inventado pelo Dr. John Ayron Paris em 1827 tornando-se um estímulo importantíssimo para a realização das experiências posteriores sobre a Imagem em Movimento. Este brinquedo óptico foi descrito pelo seu autor no livro “ Philosofy in Sport made Science in Earnest”, do seguinte modo:

“ O thaumatrope era um brinquedo muito simples que ilustrava um fenómeno de ilusão óptica. Trata-se de um disco com uma figura de um lado e uma figura diferente do outro. Suponhamos : dum lado um pássaro e do outro uma gaiola em posição invertida. Fazendo girar rapidamente o disco sobre o seu eixo, o que se vê é um pássaro dentro de uma gaiola.

domingo, 14 de junho de 2009

História_Lanterna Mágica



Lanterna mágica consiste num instrumento que projecta imagens registadas em suporte transparente. Estas imagens são estáticas, sendo a sua deslocação no interior do projector o único artifício de movimento projectado numa tela.

O aparecimento da lanterna mágica remonta ao séc. XIII , quando Roger Bacon ,padre franciscano, faz a sua primeira descrição.

No séc. XVII, Athanasius Kircher ( Alemanha, 1601 ), padre jesuíta, enunciou os princípios da projecção de imagens com ilustrações gráficas na sua obra ARS MAGNA LUCIS ET UMBRAE, dando a conhecer em 1643 a sua Lanterna óptica. Esta obra interessou particularmente, Johannes Zahn que viria a criar um novo modelo mais aperfeiçoado, em que as imagens era pintadas num sobre vidro e fixadas sobre um disco circular que fazia girar ante as lentes do projector para assim, sugerir movimento. O seu interesse por esta matéria, não ficou por aqui, levando Zahn a estabelecer os princípios da projecção de imagens transparentes em fita desenhada.

No séc. XIX, as lanternas mágicas de mesa ( modelo familiar ), muito em voga na época, derivaram do Lampascope, o modelo que Zahn criou.

Lampascope (fig. 1)

As lanterna mágicas tanto serviram o divertimento doméstico como o espectáculo. Em 1845, o belga E.G. Robertsonapresentou com grande sucesso Fantasmagoria usando um modelo de lanterna mágica de intenso feixe luminoso. Esta apresentação impressionou uma vasta audiência, tornando-se um acontecimento de grande impacto expressivo.

Embora as lanternas mágicas não fossem máquinas preparadas para o visionamento de Imagem em Movimento, com os experimentos do oficial austríaco Franz von Uchatius foi possível projectar imagens animadas numa tela com estes aparelhos. A experiência consistiu na projecção sequencial de imagens através de uma série de lanternas colocadas em semicírculo, apontadas para a mesma tela, as quais projectavam uma após outra, imagens diferentes.